É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à Deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo. Embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros, as danças egípcias possuiam natureza acrobática. É possível que alguns dos movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclóre árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média.
Por possuir elementos corporais e sexuais femininos, acredita-se que sua origem remonta ao período Matriarcal, desde o Neolítico, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que a forma primitiva era considerada um ritual sagrado. A origem está relacionada aos cultos primitivos da Deusa Mãe. Provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos do cerimonial. As mais antigas noções de criação se originavam da ideia básica do nascimento. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas de movimentos pélvicos e abdominais.
As manifestações primitivas tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo, através de ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.
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